Balonismo / Piracicaba – Asa Delta / Atibaia – Voo a Vela/Rio Claro – Paraquedismo / Boituva
No Ar: Motoa2 – Esse projeto nasceu da vontade de experimentar varias sensações num mesmo momento. Como numa receita de bolo resolvemos juntar todos os ingredientes dentro de uma única forma, mexer bem e curtir o resultado de uma viagem de moto por estradas paulistas.Fizemos um nostálgico voo de Balão em Piracicaba, um silencioso voo de Planador em Rio Claro, um alucinante voo de Asa Delta em Atibaia e um inesquecível salto duplo de Paraquedas em Boituva.
Depois de 840 quilômetros de muita adrenalina, de experimentar o vento no rosto nos sentidos horizontal e vertical, de sentir as mais diversas emoções, mas principalmente de ter tido o prazer de conhecer outras almas aventureiras, que agora fazem parte de nosso caderninho de endereços, com muito prazer, vamos tentar descrever um pouco das emoções de cada esporte.
BALÃO
ASA DELTA
VOO A VELA
PARAQUEDAS
VERSÃO PILOTO
BALONISMO – PIRACICABA
De São Paulo a Piracicaba são 150 km pelas Rodovias dos Bandeirantes e Luiz de Queiroz, ambas em ótimas condições.
Minha função no balonismo era acompanhar a equipe de resgate, ou seja, correr atrás do balão por onde quer que ele fosse, e para registrar as melhores fotos vale tudo, até descer o barranco do rio escorregando de bunda, afinal o balão não ia me esperar.
Por onde o balão passa as pessoas acenam e ficam apreciando aquele gigante silencioso voando baixinho.
Nós do resgate também nos divertimos, afinal parece que voltamos no tempo, lembrei de quando era criança e corria atrás dos balões, a diferença é que eram bem menores e não tinha ninguém pendurado.
Esse é um programa bem diferente para se fazer num fim de semana, com a vantagem de poder levar a família toda, e no final ainda dá pra comer um peixe na Rua do Porto.
VÔO A VELA – RIO CLARO
Nosso deslocamento até a próxima aventura foi bem curto, até Rio Claro são 39 km pela SP 127 que também está em ótimo estado.
Mais uma vez minha função foi ficar no chão, pelo menos dessa vez não precisaria correr atrás do planador.
Depois de um longo bate papo com Cláudio, nosso bem humorado piloto,
Fomos para a pista para a decolagem, no chão o Planador parece uma ave meio desengonçada, com asas enormes, mas quando decola e ganha o céu parece uma pluma, fica elegante. Acho que o lugar dele é lá em cima mesmo. Esse é outro passeio para se fazer com os amigos ou a família toda. Além da aventura e do clima amistoso do aeroclube, sabe quanto custa para voar por uma hora de planador?
Cem Reais.
ASA DELTA – ATIBAIA
De Rio Claro até Atibaia seriam 149 km pelas Rodovias Anhanguera e Dom Pedro I, seriam se eu não tivesse me perdido algumas vezes na entrada da Dom Pedro. Mas chegamos.
No local do pouso em Atibaia encontramos com nosso pequeno grande piloto Didi, que logo quis saber qual era o meu peso. Azar da Débora.
O caminho até a Pedra Grande é bem cascudo, e longe. Demora uns quarenta minutos para chegar ao topo, fomos com a moto até bem perto, deixamos a moto na bica e subimos na gaiola do Didi, que sobe até em parede.
Bem que eu queria saltar, mas além da asa ser pequena, alguém teria que voltar com a moto. Sendo assim fiquei no chão de novo, que pena!
Olhando da beiradinha da pedra grande pra baixo, dá até arrepio, mas eu acho que já que estamos aqui em cima, alguém tem que saltar. A Débora.
E ela foi, mas precisava gritar tanto?
*Ps. Débora diz:
Mereço uma replica: Isso porque não era ele!
PARAQUEDISMO – BOITUVA
De São Paulo a Boituva são 120 km pela Rodovia Castelo Branco, em bom estado.
Agora chegou minha vez de experimentar o vento na cara de cima para baixo, até aqui eu só tinha pegado vendo na horizontal.
Logo que chegamos no hangar da Escola Paulista de Paraquedismo fomos muito bem recebidos pelo Eliseu que me apresentou para o Marcão, que seria meu anjo da guarda, ou melhor, meu anjo da retaguarda.
Depois de um breve treinamento é hora de trocar de roupa e encarar esse desafio. Apesar do friozinho na barriga me senti muito seguro e confiante com a experiência e a tranquilidade transmitida pelo Marcos.
Sentados no chão do avião estávamos Eu, Marcos, Adriano (nosso fotógrafo) e mais um bando de malucos, todos aguardando alcançarmos 12 mil pés de altitude, (pouco mais de 3.600 metros), para abrir a porta do avião. Ai sim o frio na barriga aumenta, depois do último ajuste nos cintos que me prendem ao Marcos (nunca fui tão encoxado), seguimos para a porta do avião e com o coração na boca mergulhei no infinito.
Sinto muito, mas a sensação é indescritível. Por 40 segundos caindo a 200 km/h a queda livre é simplesmente alucinante, sem comparação com nada, e ainda da tempo de ficar brincando com o nosso fotógrafo.
Quando o paraquedas é lançado o tranco é forte, parece que você esta subindo novamente, mas depois é muito suave e dá tempo até pra brincar um pouco, fazer umas curvas de um lado pro outro, bater um papinho e de repente você já está no chão.
Ah que pena, já acabou!
Dá vontade de subir de novo.
Essa é uma experiência que quem puder e tiver um pouco de coragem deve ter, pelo menos uma vez na vida. Nunca mais vai esquecer, é muito bom mesmo, e super seguro.
Depois de dois dias de muita adrenalina, diversas sensações, muito frio na barriga e de mais de 840 kms rodados, uma das melhores coisas dessa aventura foi ter o prazer de conviver com algumas pessoas muito especiais, que valem ser lembradas pelo espírito aventureiro e ao mesmo tempo conscientes da responsabilidade profissional que cada um tem ao nos proporcionar um pouco de toda essa miscelânea de emoções.
Obrigado Feodor e toda a equipe de resgate do lindíssimo balão azul.
Obrigado Cláudio e equipe do voo a vela pela simpatia e o prazer de voar.
Obrigado Didi pelo voo de Asa Delta e por achar eu pesado demais.
Obrigado Marcão, Eliseu e Adriano pelo salto, foi duca…
VERSÃO GARUPA
BALONISMO – PIRACICABA
Para adoçar um pouco a vida, começamos mais uma aventura.
E é bom lembrar que aventura não é sinônimo de risco, pelo contrário, em todos os esportes que praticamos conhecemos profissionais experientes, competentes e muito sérios naquilo que se propõe a fazer.
Como o preparativo para o voo de balão começa às 5:30 do sábado, decidimos dormir em Piracicaba na sexta. Nos hospedamos no hotel Íbis que fica bem próximo do local.
Não posso deixar de dizer que a noite em “Pira” é muito agradável, vale a pena sair de “Sampa” e fazer um happy hour beirando o famoso Rio Piracicaba.
Quando chegamos no aeroclube o balão já estava quase cheio, o pessoal da Air Brasil dá um duro danado. Fazem com o maior prazer, dá para perceber a animação deles. Nosso simpático Piloto é o Feodor Nenov Jr, Recordista Sul Americano de Altitude. E não é só isso não, ele também é especialista em balão, em 2008 construiu o maior balão da América do Sul com capacidade para 16 passageiros, e foi neste que sobrevoei a cidade de Piracicaba. Além disso, tem mais de 1200 horas de voo e participa de diversas competições pelo mundo. Como se vê o currículo dele não é fraco não. Com tanta experiência agora seu objetivo é construir um balão de 24 lugares. Falando um pouco sobre o passeio, é impressionante como ele acalma. Voar de balão me remeteu aos velhos tempos, não que eu tenha passado por eles, mas me trouxe a nostalgia dos antigos filmes e das fabulosas histórias desta incrível máquina que faz a gente flutuar. Tem um ar muito romântico e ao mesmo tempo bucólico. Estamos o tempo todo em contato com a natureza, sobrevoando árvores, rios, aliás, o Feodor deu um show quando ficou praticamente a um palmo do rio Piracicaba, dava pra ver até a isca colocada no anzol pelos pescadores. É um show de cores, não tem como não se alegrar e quem tem medo até esquece vendo as belas paisagens. Na minha opinião é muito seguro e tranquilo, não tem que se preocupar, qualquer pessoa pode realizar este sonho.
Voamos por mais de uma hora a uma velocidade de aproximadamente 15km/h e subimos a 2000 pés, que corresponde a 609m de altitude.
Na descida é muito divertido ver o pessoal correndo para resgatar o balão, afinal ele é dirigido pelo vento e pela habilidade do piloto, é claro.
Depois do passeio tomamos um delicioso café da manhã servido pela equipe da Air Brasil com direito a bolo para os aniversariantes. Pena, não comi o bolo, tivemos que sair antes para próxima aventura que seria um voo duplo de planador em Rio Claro. Por este motivo, então vale a pena, o bolo fica pra próxima, no meu aniversário quem sabe. Pensem nisso, é um excelente presente.
VÔO A VELA – RIO CLARO
Sobre Planador ou voo a vela confesso que eu não sabia nada. Foi uma surpresa total. Achei até que quem iria participar era o Zé Carlos. Mas na hora “H” ele disse:
-Vai você.
Será que ele está amarelando?
Bom, vamos lá. Voo a vela ou planador é um tipo de voo em equipamento sem motor. No meu leigo modo de ver, parece um aviãozinho sem motor, muito simples e compacto, com asas enormes e um espaço apertado na cabine.
Nosso piloto neste esporte foi o Cláudio Schimith. Ele é integrante do Aeroclube de Rio Claro e no início da nossa conversa deu diversas explicações sobre os planadores e as correntes de ar da região. Tive até uma explicação sobre os urubus. Achei que quando eles ficavam sobrevoando uma região era porque tinha alguma coisa do seu interesse, sabe como é, bichos mortos. Ledo engano, é que ali estão as melhores correntes de ar quente, evitando assim esforços destes bichinhos tão simpáticos. Como são as coisas, o homem faz parte da natureza, a destrói, logo destrói a si mesmo e em muitos casos a imita.
Já estava com um friozinho na barriga, o novo assusta e para mim aquilo era pura novidade. Protetor solar, chapéu, protetor labial, água, afinal, iríamos ficar bem pertinho do sol. Será? Tem voo que chega a 10.000 pés (3.048m). No meu caso não foi tão longe assim, subimos aproximadamente a 600m e atingimos uma velocidade de 110 km/h. A decolagem é muito louca, o planador é engatado em um avião e rebocado para o alto. O mais legal é que a cabine fica fechada o tempo todo porque a pista é de terra, imagina o pó. Depois que sobe, ele fica ainda um tempo engatado pegando altitude. Aí vem a surpresa, o Cláudio simplesmente pede para eu desengatar o planador do avião. Além de ter que sentar na frente, praticamente me sentia o piloto, tive que criar coragem e puxar a alavanca.
Como sou mulher, me dei o direito de gritar, lógico. A sensação é muito boa, seria melhor ainda se não fosse um pequeno enjoo que senti. Não sei se foi por medo ou por pressão baixa. Sobrevoamos, nós e os urubus, pelo menos por 40 minutos. A vista lá de cima é incrível, mas já era hora de aterrissar. Pensei que teria um impacto grande, as rodinhas são bem pequenas, mas não, foi mais suave do que com as grandes aeronaves. Impressionante como estas aventuras estão me dando à oportunidade de aprender muitas coisas e de acreditar nas inúmeras possibilidades que a vida nos dá para vivenciar experiências magníficas. Conhecer pessoas ligadas a este meio também é interessante, a impressão que tenho é que elas têm uma outra forma de ver e aproveitar a vida.
Terminado o voo, fomos ao hangar conhecer o planador que o Cláudio participa de campeonatos e ver outros modelos disponíveis no Aeroclube. Um mais lindo que o outro. Caso não tenha coragem de voar, vale à pena ir até lá só para ver, quem sabe não acaba se animando.
O Aeroclube está aberto a qualquer pessoa interessada em realizar os cursos e também a quem queira fazer um voo panorâmico.
Tínhamos que sair bem rápido, nosso próximo destino era Atibaia e adivinha o que vinha pela frente, isso mesmo, Asa Delta. Mas a minha missão eu já tinha cumprido, agora só me restava observar
ASA DELTA – ATIBAIA
Depois de quase duas horas por estradas maravilhosas, um sono de lascar, afinal eu tinha acordado 5h da manhã.
Nossa aventura não foi só no ar, as estradas prometiam, e como andar de moto também é aventura, unimos o útil ao agradável e aproveitamos.
Tempo pra almoçar, nem pensar, tínhamos o objetivo de praticar mais dois esportes ainda no sábado. Chegamos em Atibaia exatamente às 13h45, será que o vento ainda continuava a nosso favor? Afinal é um tipo de esporte que depende única e exclusivamente do vento, aliás, de bons ventos. E olha que interessante, neste dia o outono começaria por volta das 14h30, que incrível fazer o voo neste horário, bela entrada de estação e de emoção.
Apesar de ser a vez do Zé, eu estava preocupada, senão, quem me traria pra casa? Brincadeirinhas a parte, ainda tínhamos que subir a Pedra Grande e desta vez não seríamos içados.
Didi, o nosso piloto do voo duplo. pediu para encontramos com ele onde mais tarde seria o nosso pouso, ou melhor, o do Zé.
Quando chegamos, ele olhou e disse que só poderia realizar o voo duplo se fosse com uma pessoa até 60kg devido ao tamanho da asa escolhida.
“Puts”, pensei, estou ferrada. Era uma das coisas que eu já tinha desistido de fazer na minha vida. Os outros eu até encarei, mas Asa Delta não estava realmente nos meus planos. Quando tinha 15 anos eu só pensava nisso, mas depois de um tempo, sabe como é, a gente amadurece e muda de ideia. Conversei e disse que o Zé encolheria a barriga e que tudo bem poderia ser com ele mesmo. Sem chances, não dava não, tinha que ser eu mesma.
-Didi, você nem imagina o quanto eu te xinguei, não dava pra pegar uma asa maior?
Outra coisa, ele disse que a estrada estava ruim e que nem 4×4 estava subindo e que teríamos que ir de “gaiola”. Resolvemos que iríamos até um trecho com a moto e depois ele nos rebocaria até o topo da pedra. Dito e feito, a “bichinha” subiu fácil.
Chegamos, o medo começou a aumentar, mas o visual era tão deslumbrante que comecei a esquecer o que eu tinha ido fazer ali. É um lugar com um “puta” visual, com perdão da palavra, indescritível, tem que ir pra sentir, mesmo porque a energia do local, com todas aquelas pessoas fazendo o que gostam, fica difícil não se encantar.
Volta à realidade, Didi me chama pra conversar. Quem é esse cara? O que mais ele faz da vida? Um monte de questão começou a rodear minha cabeça. Devo ir ou não? Será que tenho tempo pra pensar e mudar de ideia? A minha vontade era de matar o Zé. Acho que ele estava amarelando sim, deu graças a Deus quando teve que tirar o esbelto corpinho fora.
Fizemos um work shop, o Didi sabia da minha apreensão, mas sabe também que todo mundo que sobe ali tem que sentir isso, senão, não tem graça. Não é como pegar metrô ou andar a cavalo, e ter medo faz parte, até mesmo para tomar as devidas precauções. Olha que pra mim, logo de cara confiar, não é nada fácil, principalmente quando se coloca a vida em primeiro plano. A conversa foi me acalmando, a climatização com o ambiente e com todas aquelas pessoas que estavam ali foram me dando confiança e decidi que seria a minha chance de realizar o que eu queria fazer aos meus 15 anos. Voltei a ser, pelo menos naquele momento, uma adolescente e arcar com todas as consequências de uma decisão imediata, coisas que a idade nos limita. Sempre pensamos muito no que devemos e não devemos fazer e às vezes estes limites nos tiram a possibilidade de viver experiências únicas e naquele momento só o Didi poderia me dar. Cheguei à conclusão que só nós resolvemos o que queremos fazer e que as pessoas, depois da decisão tomada, podem fazer parte dos acontecimentos.
Hora do treino sem a asa. Gritos não faltaram, mas foi muito bom, ali mesmo desopilei o fígado. Didi sempre me passando confiança. Não tinha a ideia que até ali eu também tinha que tomar a decisão. Achei que seria empurrada, sei lá, não pensei que teria que correr pro abismo.
O que me marcou muito foi uma frase que meu piloto maluquinho disse:
_Débora, tudo está perfeito. Olha, sente, tá tudo lindo e a nosso favor. Só de escrever já me emociono.
Gente foi uma das melhores sensações de minha vida. Estava enfrentando um medo, realizando um sonho e mudando muitos pré-conceitos em minha vida. Diferente do que muitos pensam, esporte radical é algo muito sério, as pessoas que se propõe a fazer, o fazem com muita responsabilidade. É uma decisão individual, mas uma vez tomada, procure se informar para poder vivenciar esta experiência.
O vento não estava ajudando a subir para sobrevoar a pedra e a melhor decisão foi aterrissar. Voamos 30 minutos a 2000 pés (600m) com uma asa de 12 m de envergadura e aterrissamos de barriga, o que na minha opinião, foi muito interessante, divertido e fantástico. Será que eu gostei?
PARAQUEDISMO – BOITUVA
Infelizmente não conseguimos realizar os quatro esportes no mesmo dia. Às 16h30 o Centro de Paraquedismo de Boituva tinha encerrado as atividades. Mas conforme informações de nossos amigos pilotos, o que fizemos no dia anterior, praticar os três esportes em cidades diferentes, é algo difícil de conseguir, não só por depender do clima e das condições dos ventos, mas também pelo deslocamento.
Didi (voo livre) lança o desafio para qualquer pessoa que queira tentar.
Domingo amanheceu feio em São Paulo e pensávamos que não daria para fazer o salto de paraquedas. Mas recebemos a ligação do Eliseu da Escola Paulista de Paraquedismo dizendo que o céu estava lindo e que aquela era a hora. Às 12h estávamos lá.
E agora, quem seria? Será que o Zé iria amarelar?
Engano, adrenalina pura. Era a hora dele também desopilar o fígado, sentir fortes emoções, e fazer o fio terra. Opa! Brincadeirinha.
Perco o piloto, mas não perco a piada.
Pra mim é um dos esportes mais seguros, porque como diz o Eliseu, se não fosse, usaria mais de um paraquedas reserva.
Tive a oportunidade de fazer a 10 anos atrás e pra quem eu posso eu indico, aliás, é um esporte que deveria ser praticado pelo menos uma vez por mês. Não tem nada melhor que faça você esquecer tudo o que está sentido durante uma queda livre. Decisão difícil de tomar, mas uma vez tomada, verá que valeu muito a pena. Escolhemos Boituva por ser o maior centro de paraquedismo da América Latina e pela oportunidade oferecida pela Escola Paulista de Paraquedismo, que além de salto duplo, eles realizam cursos para iniciantes apaixonados pelo esporte.
E se você não quiser realizar o salto, dê uma passadinha por lá só pra ver a cara dos que descem em suas quedas livres, tenho certeza que você mudará de ideia, pelo menos eu mudei.
O salto será relatado agora pelo piloto, mas quero aproveitar para agradecer as pessoas especiais que nos proporcionaram estas experiências fantásticas que ficarão pelos restos e nossas vidas, e acredito que depois disso, renderá uns 10 anos a mais de horas extras.
Inclua em seu projeto de vida, que além de plantar uma árvore, escrever um livro, realize um destes esportes de aventura, afinal a vida é experimentar, então Experimente!