Ilha Grande – Apesar de ser uma ilha com fortes histórias de presos e torturas este lugar reserva uma paisagem incrível, com diversas opções de passeios e ao meu ver, com um custo acessível para todo tipo de turista.


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  VERSÃO PILOTO

COMO CHEGAR

Partindo de São Paulo pela Carvalho Pinto, Dutra até Guaratinguetá, depois Cunha, Paraty e Angra dos Reis são 380 km. Em Angra deixamos a moto no estacionamento Ori e embarcamos no catamarã rumo a Ilha Grande.
Obs. O trecho de Cunha a Paraty é de terra e é opcional, caso preferir evitar esse trecho siga pela BR 101.

ESTRADAS
A Carvalho Pinto despensa comentários, a Dutra apesar do elevado número de caminhões, está em boas condições. De Guaratinguetá até Cunha o visual é muito bonito, mas em compensação a estrada está em mal estado de conservação, portanto reduza a velocidade e curta o visual. De Cunha até Paraty tem um trecho off-road de aproximadamente 12km, aconselhável apenas para motos trail. Depois disso até Angra a estrada esta em boas condições.

QUINTA-FEIRA – São Paulo / Ilha Grande
Saímos de São Paulo com o tempo cronometrado, tínhamos que estar no porto de Angra até as 16h para embarcar no ultimo catamarã para Ilha Grande.
As 11h estávamos abastecendo a moto, ainda em S.Paulo, partimos e depois de algumas paradas para fotos pelo caminho, encaramos uns 12 km de adventure entre Cunha e Paraty, muito buraco, muito pedra, e muita adrenalina, mas isso acabou nos atrasando um pouco e chegamos no porto as 16:02h, deu tempo de pegar o catamarã pelo rabo.
Como chegamos em Angra no final da tarde, só tivemos tempo de nos acomodarmos na pousada Manacá e depois degustar a melhor moqueca que já comi, no restaurante Lua e Mar, se você vier para a ilha e gostar de peixe e frutos do mar, não perca essa oportunidade, o restaurante é simples, fica de frente para o mar, tem um bom atendimento e se você tiver sorte vai encontrar e poder prosear com o Seu Vavá, o proprietário do restaurante, e uma pessoa daquelas que queremos ter como amigo. Depois de muita conversa e com a barriguinha cheia só nos restava voltar para a pousada e capotar, ainda bem que a pousada fica bem ao lado do restaurante. Até amanhã!

SEXTA-FEIRA – Ilha Grande / Dois Rios
Depois de uma merecida noite de sono, acordamos, tomamos o suculento café da manhã da pousada e partimos rumo a Vila de Dois Rios, e como aqui na ilha não entra carros, nem motos, o jeito é subir o morro e encarar os 8 km até a antiga vila que abrigava o CCDR Centro Presidiário Dois Rios. Depois de aproximadamente 3 horas de caminhada, ufa! Chegamos, e depois de tanto caminhar, nada melhor do que poder tirar o tênis e pisar na areia. Logo que chegamos fomos conhecer o museu, é até um contra-senso, depois de implodirem o antigo prédio do presídio, deixando tudo em ruínas, resolveram montar um museu para contar um pouco da historia desse lugar.
O museu é bem limitado, mas o que vale é poder andar no meio das ruínas e observar ainda alguns detalhes de como a vida deveria ser dura por ali. Para ilustrar melhor as historias desse lugar, não deixe de conhecer a dona Tereza, proprietária de um pequeno barzinho, que inclusive serve um almoço ou um lanchinho bem honesto. Como ela vive na vila há 35 anos e é casada com um antigo carcereiro do presídio, imagine o que ela sabe de histórias desse lugar, e o que é melhor é que ela adora bater papo.
Depois de tanto caminhar, rodar pelas ruínas, nada melhor do que curtir um pouco de uma das melhores praias da ilha, e se você preferir um banho de água doce, ainda da pra escolher entre os dois rios, ou curtir os dois. Só não deixe para sair muito tarde porque na volta os mesmos 8 km de caminhada te esperam.
À noite jantamos no restaurante Pé na Areia que fica, como o próprio nome diz, na areia ou se você preferir um lugar mais confortável, a parte interna do restaurante é bem aconchegante e com decoração que prioriza o reaproveitamento de diversos materiais.

SÁBADO Ilha Grande / Passeio de barco
Não dá para vir para Ilha Grande e não fazer pelo menos um passeio de barco pelas ilhas da região, normalmente esses passeios duram o dia todo, dessa vez fomos Lagoa Azul, o ideal é estar calor, porque em todas as paradas você pode e deve mergulhar nas águas cristalinas e cheia de peixinhos. Como somos um casal de sorte, tivemos a oportunidade de navegar ao lado de um grupo de golfinhos que estavam cercando um cardume de Paraty. Mas, se você tiver mais sorte ainda poderá ver até uma baleia, como já aconteceu algumas vezes com o capitão da escuna.
À noite depois de um pit stop na pousada fomos experimentar uma pizza, num restaurante que fica na rua da praia, é até bonitinho, mas a pizza é triste.
Sabe aquele ditado: “pizza é como sexo, mesmo ruim é bom” nesse caso é mentira, a pizza é ruim mesmo.
Depois da pizza o jeito foi andar um pouco para acelerar a digestão e voltar para a pousada Manacá, amanhã pegaremos a barca às 10h para Angra e de lá voltamos para São Paulo, depois de dois dias andando a pé não vejo à hora de sentar na moto, é bom que dá saudades da bichinha.
Adoro Ilha Grande e recomendo para quem curte praia e ecoturismo. Até a próxima!



  VERSÃO GARUPA

QUINTA-FEIRA – São Paulo / Ilha Grande
Ilha Grande, Vila do Abraão, distrito de Angra dos Reis que fica no estado do Rio de Janeiro.
Muito conhecido no passado pelo CCDR – Centro Carcerário Dois Rios que abrigava vagabundos e arruaceiros e depois passou a receber presos políticos e com o passar dos anos abrigou presos perigosos e onde nasceu o Comando Vermelho. Quem quiser conhecer um pouco mais sobre o que foi realmente o CCDR é só ler o clássico livro de Graciliano Ramos, Memórias do Cárcere e conhecer a real história do que foi aquele lugar.
Apesar de ser uma ilha com fortes histórias de presos e torturas este lugar reserva uma paisagem incrível, com diversas opções de passeios e ao meu ver, com um custo acessível para todo tipo de turista.
Esta é a nossa terceira vez na ilha, então dá para imaginar que é um lugar muito especial para nós.
Sobre a viagem de ida, é sempre muito bom arrumar as malas e partir para uma viagem de moto, levando o mínimo possível para se hospedar no paraíso. Já o caminho de ida é muito lindo, principalmente na primavera, aonde os primeiros brotos vão surgindo depois de um longo período de seca. Os tons de verde se sobressaem e algumas flores ainda colorem o trajeto. A impressão que tenho é que a vida está se renovando, como também acredito que isso aconteça a cada nova viagem. Optamos por um percurso que queria fazer a muito tempo, mas hora está interditado, hora está chovendo. É o roteiro que parte de Cunha em direção a Paraty, Estrada Real – circuito do Ouro. Totalmente off-road, não é nada fácil, apesar de ter gente fazendo de CG 125, movida a álcool, não a moto é claro, mas sim a pessoa, que até nos parou e perguntou se lá embaixo dava para pagar uma. Fiquei um pouco assustada porque tinha muita neblina e em alguns trechos não dava para enxergar quase nada. Pedras, era o que mais tinha no caminho, mas realmente a GS Adventure enfrentou muito bem, sem contar a experiência do piloto. Neste caso tem que gostar deste tipo de estrada, caso contrário não vale a pena seguir por este caminho. Esta decisão fez atrasar um pouco a viagem, mas felizmente chegamos a tempo de estacionar a moto em Angra dos Reis, no estacionamento ORI, pois não é possível levá-la a ilha porque não é permitida a entrada de nenhum tipo de veículo motorizado, a não ser os que são autorizados para uso da comunidade. Embarcamos às 16hs em um catamarã que demora aproximadamente 45 minutos e custa R$ 25pp. A barca oficial sai às 15h30 e custa durante a semana R$ 6,50pp e nos finais de semana e feriados R$ 14,00pp e demora 80 minutos. Finalmente chegamos, só que mortos de fome, isso porque a autonomia da moto, e que autonomia, fez com que fizéssemos a viagem sem uma única parada. Já sabíamos onde seria o nosso jantar, no Restaurante Lua e Mar, foi o primeiro a sete anos atrás e queríamos confirmar se ele ainda era tão bom. Nosso pedido foi uma moqueca mista, com leite de dendê, lula, camarão, mexilhão, posta de peixe namorado e muito molho, acompanhado de arroz e pirão. Não preciso nem falar, só o cheirinho do prato sendo preparado já dava água na boca. Donos de um tempero incrível, também não é pra menos, 20 anos de experiência, a família toda está envolvida no compromisso de atender e servir bem as pessoas. E a caipirinha? Uma delicia! Os preços variam de 35 a 90 Reais. E boa música para degustar tudo isso, também tem. Satisfeitos, fomos dormir para o dia seguinte queimar todas as calorias da nossa gula. Pra nossa sorte, a Pousada Manacá fica do ladinho do Lua e Mar, de frente pro mar, pé na areia, do jeitinho que a gente gosta. Quer vida melhor?

SEXTA-FEIRA – Ilha Grande / Dois Rios
Nossa escolha não poderia ser melhor, a Pousada Manacá fica de frente pro mar e distante do agito do centrinho. Nada como dormir escutando o barulho das ondas do mar. TV não é permitida nesta estadia, a regra é para relaxar geral, longe dos noticiários e bem próximo dos sons da natureza.  Descansamos bem da viagem do dia anterior e logo pela manhã o Gerard nos preparou um café da manhã de primeira, com um item que não tem em qualquer cardápio, o visual. Através de um pequeno jardim avistávamos os barcos ancorados na praia e escutávamos a sinfonia dos pássaros felizes por mais um dia de fartura. Pra nossa sorte o sol logo apareceu e já tínhamos programado fazer uma pequena caminhada de 16 km ida e volta, então reforçamos o café da manhã com um ovo frito especial que só se encontra nesta pousada. Gema mole e bordas queimadinhas. Parece fácil, mas fritar ovo é super difícil, é coisa de profissional e não é o meu caso.
Dois Rios é um dos destinos da ilha que não deve ficar de lado, se não quiser ir a pé, vá de barco, o importante é conhecer. Sei que 16 km é muito pra se caminhar em um dia, mas o caminho é tão tranquilo, tão bonito que quando você vê, já passou. É uma estrada larga, de fácil circulação, o único problema é que tem subida e descida, nada tão íngreme, mas são 1h10 subindo e 1h30 descendo. O ideal é sair por volta das 9h30 e começar o caminho de volta às 15h30. Fazendo assim dá para curtir um pouco o lugar.
A praia é linda e bem calma e pra compensar tem dois rios, um em cada lado, uma delícia para nadar e tirar a água salgada. Pra quem gosta de história, tem um pequeno museu que foi construído recentemente com fotos e alguns objetos do presídio, além das ruínas, que apesar de totalmente abandonadas e com risco de desmoronar, ainda dá para ver alguma coisa. Enquanto andava pelas ruínas, me deparei com uma borboleta linda, azul e amarela, voando livremente pelo pavimento, hoje em dia invadido pela vegetação local. Que contraditório, não? Apesar de ser um lugar com histórias nada agradáveis, não sinto uma energia ruim. Também não tenho certeza se devo ou não indicar, pois depende de cada um e de como ver um local assim. Sei que gosto do percurso até lá, onde é possível pensar enquanto caminha, escutar o canto dos pássaros, sentir a umidade da mata atlântica e em alguma época do ano ouvir o coaxar dos sapos no tempo de acasalamento. É incrivelmente assustador, a impressão que tive é que a floresta queria falar, cheguei até a gravar o som. Se estivesse sozinha ali, com certeza sairia correndo de medo, ainda mais se fosse a noite. Algumas pessoas nos perguntaram se era possível fazer o trajeto de bike, mas conforme informações de Jamile, uma ciclista que passava pelo local, disse que já treinava há quase dois meses para conseguir fazer. Então pense duas vezes antes de tomar esta decisão, tem que ser bom mesmo no lance de pedalar, senão vai ter que carregar a bicicleta na maioria do percurso. Chegamos em Abraão por volta das 18hs e como era horário de verão, ainda estava claro. Novamente a fome, afinal depois de tanto caminhar, a gente merecia um jantar a altura dos 16 kms. Escolhemos um belo lugar, com uma decoração rústico chic chamado Restaurante Pé na Areia. O Vanderlei nos sugeriu experimentar um prato chamado Frango a Nara, filet de frango e manga grelhados na manteiga com molho de alecrim e ervas finas, acompanha arroz branco (R$ 40,00 para 2 pessoas). Depois desta leve refeição, fomos atacar o famoso carrinho de doces que ficam espalhados pela ilha. Acaba de comer um doce e já tropeça no outro. Dá pra resistir? Pra fugir da tentação fomos dormir, sem contar que as pernas já não aguentavam mais perambular pela ilha.
No dia seguinte tem mais…

SÁBADO Ilha Grande / Passeio de barco
Na nossa programação incluía um passeio de barco. Não dá para vir à ilha e não fazer pelo menos um. O ideal é que o tempo esteja bom, assim dá para entrar na água.
Hoje o dia não amanheceu com sol e até ventava um pouco. Alguns passeios não podem ser realizados quando o mar não está favorável, portanto o passeio para o Caxadaço, que fica próximo a Dois Rios e que também dá para fazer por trilha, quando esta está em boas condições, o que não era o caso no dia anterior, foi cancelado. Lembrando que se um dia quiser fazer por terra, tem que estar bem preparado, pois são mais 4h ou 5h de caminhada depois de Dois Rios e a trilha é de nível médio. Acho que de barco é bem mais fácil, né? Alguns anos atrás fizemos esta trilha, posso garantir que é linda, mas o cansaço e a dor no corpo são simplesmente inesquecíveis, tanto é que muitos anos se passaram e eu ainda lembro delas. Optamos pela Escuna Água Viva, das que vimos naquele dia, era a mais bonita e maior. Mesmo com o tempo não prometendo mudar, resolvemos arriscar, quem sabe não teríamos uma surpresa pelo caminho? E de fato tivemos, depois de um vento frio o sol apareceu e começou a esquentar. Nosso passeio era para Lagoa Azul, bom para mergulho com snorquel, Freguesia de Santana e Jamariz (R$30pp), este passeio não é feito em mar aberto, portanto poderia ser realizado. A saída é às 10h e o retorno às 16h30. A tripulação é muito simpática e uma fartura de frutas como maça, abacaxi, melancia, banana, fica a disposição dos passageiros. Depois eles passam um cardápio para escolher o almoço que será servido por volta das 14h em uma praia (R$ 50,00 para 2 pessoas), geralmente os restaurantes desta praia aceitam cartão, mas é bom perguntar antes. Como a água estava muito fria resolvi não entrar, só alguns adolescentes cheios de energia estavam arriscando. Epa, espera aí, o Zé pulou. Tô ficando velha mesmo. De repente vem a boa surpresa, aparece uma turma de golfinhos atrás de um cardume de paratis. A vontade era pegar o barco e sair navegando atrás deles. O marinheiro disse pra eu ficar tranqüila que com certeza os veríamos bem de pertinho. E de fato aconteceu, rumamos o barco na direção deles e o show só estava começando. Roda pra lá, roda pra cá, joga o peixe pra cima, pareciam crianças quando ganha muitos brinquedos e não sabe com qual brincar. A fartura era tanta, de golfinhos e peixes que a gente não sabia pra onde olhar, ficávamos tão atordoados que esquecíamos até de tirar fotos. Eles não paravam de chegar, estavam tão entusiasmados que buscavam os peixes quase até a beira da praia. Realmente foi uma surpresa muito boa, principalmente para um dia que não estava lá tão bonito.
Hora do almoço, como tomamos um café super reforçado, aproveitamos para fazer só um lanche. Estas paradas são interessantes, chega um monte de escunas praticamente no mesmo horário, a praia lota e se tiver sorte pega uma turma legal que gosta de um sambinha e acaba fazendo uma “musiquinha”.  Final de tarde, hora da volta, ainda dava tempo de visitar mais um pouco da ilha. Fomos então ver as ruínas do lazareto, onde eram alojados presos que estavam com doenças contagiosas. Na realidade, não tem muito o que ver, devido a falta de preservação do local, impediram até as poucas entradas que ainda eram possíveis a alguns anos atrás, tudo isso por questão de seguranças, porque a qualquer momento pode desmoronar. No caminho encontramos um rapaz da comunidade que acabara de capturar uma jararaca folha seca, olha aí do lado pra você saber como ela é. Ufa, ainda bem que não fui eu quem a encontrou.
Neste mesmo sentido fica o caminho para algumas trilhas, como o Saco do Céu, onde é possível ver algumas estrelas do mar, daí o nome sugerido. Parece que por causa do excesso de visitantes neste local, as estrelas diminuíram um bocado. Alguns anos atrás quando estivemos por lá, era incrível a quantidade que se via.
Uma maior que a outra, era um encanto, mas infelizmente faltou cuidado. Também tem a trilha para a cachoeira da Feiticeira, mas não deu tempo de fazer nenhuma delas desta vez, nem mesmo se banhar na praia Preta, onde já foi comprovada que sua areia é medicinal.
Tem também a praia do Abraãozinho, trilha para o Bico do Papagaio, a trilha para Lopes Mendes, que é considerada uma das praias mais belas do Brasil. Bom, atividade é o que não falta na ilha e isso é muito bom, principalmente porque faz a gente querer voltar várias vezes e conhecer um pouquinho mais.

DOMINGO –  Volta pra São Paulo

Hora de voltar para casa. Volto com a sensação que deixei de fazer um monte de coisas e olha que já e a minha terceira vez neste paraíso. Antes de me despedir gostaria de dar algumas dicas que no meu ponto de vista são super importantes. Par se ter uma boa estadia na ilha é bom escolher uma boa pousada. Quase todas tem o mesmo padrão, mas se hospede em uma que tem a ver com o local, assim fica mais fácil de compreender a lógica do lugar. Pra quem quer mais aventura, pode se hospedar em campings, há muito distribuídos por lá, mas pense que é um tipo de viagem cansativa, lembre-se, não há transportes, tudo que se faz é a pé. Por estar no meio do oceano, provavelmente sempre choverá ou cairá uma garoa, não deixe isso te estressar, porque o dia seguinte pode ter um sol de rachar.
Se quiser ter boa impressão de lha Grande, visite-a na baixa temporada, pois na alta chega a dobrar o número da população e como em todo lugar, o atendimento deixa a desejar. Agora a logística do passeio é fundamental, principalmente se vai ficar uma semana, intercale passeios de trilha com passeios de barco ou até mesmo ficar de bobeira no dia seguinte, porque o cansaço bate de um jeito que para vocês imaginarem, dói só de pensar. Tanto é que quase não existe vida noturna na Ilha, por volta das 10hs já está quase tudo fechado.
Procure uma agencia que lhe transmita segurança para fazer os passeios de barco.
Quando deixar o carro ou moto no continente, combine um horário certo para retirar, levando em conta que pode ser na parte da manhã ou na parte da tarde, combinando com a chegada da barca. Não preciso nem falar, mas repelente, protetor solar, sapato confortável e chapéu são itens básicos de sobrevivência, se tiver uma capinha de chuva, destas de campo de futebol, também é bom levar. Treinar idiomas também é possível por aqui. É que os estrangeiros já descobriram este lugar e eu não acredito que você não vai querer sair correndo agora para conhecer, ou melhor, não dá para vir correndo, tem que ser nadando. Lembra? É uma Ilha. Brincadeiras a parte, vamos valorizar o que esta aqui ao nosso lado, a paisagem deste lugar é incrível, não tem como não se apaixonar. Eu ainda não consegui escrever tudo e já ia me esquecendo do principal, a cor da água do mar. Agora já sei por que os golfinhos passam por aqui, não só em busca de comida, mas por causa do verde esmeralda da água que contrasta com o tom de azul do céu e o verde da mata atlântica que predomina em toda a ilha. A natureza nos ensina e está mais do que na hora de aprendermos com ela.

Verde que te quero ver…


  Em respeito ao Planeta, apoio ao Programa Jovem Meio Ambiente e Inclusão Social (PJMAIS),
esta viagem foi neutralizada e leva este selo – Árvores Plantadas – 02

Viagem realizada em:  21/10/2010 a 24/10/10
Quilômetros Rodados – ida  380 KM
Despesa Combustível  R$ 61,00 – Os pedágios variam de R$ 0,85 a R$ 4,60 – total R$ 9,00
Despesa Alimentos  Almoço R$ 0 / Jantar R$ 120,00  Restaurante Lua e Mar – http://www.ilhagrande.org/luaemar  Almoço R$ 15,00 (lanche) / Jantar R$ 70,00 –  Restaurante Pé na Areia – http://www.ilhagrande.org/penareia  Almoço R$ 15,00 (lanche) / Jantar R$ 70,00
Despesa Hospedagem  Pousada Manacá -R$ 130,00 – jardim (baixa temporada)  Cosultar valores para pacotes e alta temporada  www.ilhagrandemanaca.com.br
Valor do transporte  Catamarã R$ 25,00pp (45min) – Barca de seg. a sex. R$ 6,50  Barca – Fim de semana e feriado R$ 14,00pp (70min)  http://www.barcas-sa.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home
Estacionamento em Angra  Diária – R$ 18,00 (baixa temporada) – R$ 20,00 (alta temporada só com reserva)  Estacionamento ORI – 0xx24 7835-3777 – [email protected]
Despesa de Passeio   R$ 30,00pp – Passeio de barco –  Escuna Água Viva – http://aguaviva.ilhagrande.com.br/escuna.html
Quilômetros Rodados – volta  400KM
Horários  Saída: 10hs / Chegada: 17hs
Despesa Combustível  R$ 73,00 (RJ combustível mais caro) – Pedágio R$ 4,35
Classificação da Cidade  Turística e com diversas opções de passeios. Tem que voltar várias vezes.