Extrema desenvolve o turismo voltado para os esportes de aventura como o rafting, bóia cross realizados no Rio Jaguari e o vôo livre. Conta também com aluguel de quadriciclos para passeios e trilhas guiadas em grupo ou individualmente.


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  VERSÃO PILOTO

COMO CHEGAR

Partindo de São Paulo, Extrema fica a 110 km pela Rodovia Fernão Dias.

ESTRADA

A Fernão Dias não está entre as melhores rodovias paulista, muito pelo contrário, é uma das mais mal projetadas e perigosas, portanto para rodar de moto por ela é bom andar muito ligado.

O QUE FAZER

Pra quem mora em São Paulo como nós, Extrema pode ser uma opção para um bate volta sem muitas pretensões. Saímos de SP não muito cedo, por volta das 9:30h e fizemos um caminho um pouco diferente, fomos até Bragança e seguimos até Pedra Bela e depois Extrema, não é o caminho mais curto, mas, é mais bonito e como de moto o que importa não é a distancia e sim o visual, valeu a pena.

Chegando ao nosso destino fizemos o primeiro reconhecimento do lugar, num bar, bem no centro da cidade e de frente para a Igreja. Depois de um café com leite acompanhado por um pãozinho de queijo, ouvimos a explanação completa de tudo o que tinha para se fazer em Extrema, pelo Chicão, proprietário do bar.
Seguindo as instruções do Chicão fomos ao primeiro “point”, um parque municipal, que sinceramente não valeu muito a pena. Meio desanimados saímos e começamos a subir e descer pelas inúmeras ladeiras da cidade, até resolvermos seguir em direção a um mirante onde saltam de asa delta. Ai sim a viagem ficou interessante, foram mais de vinte quilômetros de subida até chegar aos 1.750 metros de altitude e poder avistar toda a região, mas é bom deixar avisado que esse é um trecho indicado para motos trail e em dias seco.
Depois de muitas fotos a fome já estava apertando e como não encontramos nenhum restaurante pelo caminho, seguimos em direção a Joanópolis, por estradinhas de terra, também indicadas apenas para as motos trail. 
Depois de passar rapidamente por Piracaia já estávamos ficando azul de fome, foi quando encontramos, para nossa salvação, o Pastel de Bacalhau, já na Fernão Dias, perto de Atibaia. Não sei se vale a pena conhecer ou se a fome falava muito alto, mas de qualquer forma valeu a parada.
Até a próxima!



  VERSÃO GARUPA

É sempre bom sair de moto nem que seja para um bate volta. Desta vez escolhemos Extrema que apesar de ser em Minas fica bem pertinho de São Paulo. Sem criar muitas expectativas lá fomos nós e se estivesse muito bom ficaríamos. Depois de Bragança entramos para Pedra Bela em sentido a Toledo. Foi uma boa escolha porque a estrada é linda. A paisagem desta região é fantástica, mesmo estando no inverno. A vegetação fica com tons amarelados e o contraste com o azul do céu deixa as fotos bem interessantes. Se vierem pra estas bandas, aumente o percurso, mas não deixem de passar por aqui. Saímos novamente na Fernão Dias e chegamos rapidinho em Extrema.
Eram 11hs e ainda não tínhamos tomado café da manhã. Paramos no centro em um café e por sorte conhecemos o Chicão, que além de proprietário, é também uma das pessoas engajadas no turismo local. A infra-estrutura ainda está em desenvolvimento, tem muito para desenvolver e aprimorar. 
Extrema é conhecida como o Portal de Minas por estar no extremo sul do estado. Devido a topografia, a cana de açúcar ainda não chegou por lá, mas os eucaliptos sim. 

Extrema desenvolve o turismo voltado para os esportes de aventura como o rafting, bóia cross realizados no Rio Jaguari e o vôo livre. Conta também com aluguel de quadriciclos para passeios e trilhas guiadas em grupo ou individualmente.
Nosso primeiro passeio foi para a cachoeira do Salto que fica dentro de um parque. É o local visitado pelo pessoal que mora na região. Dispõe de restaurante que serve a típica comida mineira, playground e uma lojinha com artesanato. Seguimos mais um pouco e paramos no Alambique Salto do Meio, onde pode-se degustar os tipo de cachaça produzido ali e ainda ficar no café com prosa contemplando a paisagem.
Quem curte naturismo (nudismo) pode visitar a Estância Rama Nat, onde o praticante de nudez tem contato direto com a natureza.

Quando pensávamos que já tínhamos visto tudo e já íamos embora, pegamos uma estrada que nos levava para a rota dos ventos. Uma subida impressionante que até o Zé me perguntou se eu estava preparada pra ver Jesus. Foi quase isso. Depois de cumprimentar São Pedro, chegamos no topo da Serra do Lopo, a 8km do centro e 1780m de altitude. Um lugar maravilhosos, com um visual deslumbrante. Valeu muito a pena subir até lá. No local tem duas rampas artificiais de vôo livre, um lado mais bonito que o outro. Mais incrível é que quando chegamos no topo, tinha uma galera de bike. Se de moto já foi cansativo, imagina pra eles. 

Quem gosta de caminhada tem a trilha da Serra do Lopo, a qual é rodeada por vegetação de Mata Atlântica. O local da uma vista privilegiada para a Pedra das Flores, Cume e represa de Joanópolis. Não a fizemos desta vez, mas quem quiser pode estacionar o carro ou moto e descer a pé. Não precisa pagar nada e nem pegar nada, pois da natureza o que se tira são apenas fotos. Só para ter uma idéia do local de uma olhadinha nas fotos e veja se não vale a pena. 
Hora de voltar, e mais uma vez cheguei a conclusão que a nossa moto só nos leva para o “mal caminho’, no bom sentido, é claro. È que todas as vezes que saímos com ela, não sei por qual motivo, acabamos caindo em umas estradas de terra. Deve ser o seu lado adventure. Ou será o nosso? Ao invés de voltar para Extrema, seguimos por terra para Joanópolis e de lá demos uma esticadinha até Piracaia. A estradinha não é tão ruim, mas requer um certo cuidado, principalmente se estiver chovendo. Como já era tarde e ainda não tínhamos comido nada, paramos no espaço Veredas, que fica no km 45 em sentido a SP e comemos um singelo pastel de bacalhau.

Para um dia que não se tinha planejado nada, até que rendeu um bocado. Sair simplesmente para curtir a estrada e ainda ter a oportunidade de conhecer um lugar legal é no mínimo gratificante. Estes são os motivos que me faz ficar cada vez mais apaixonada por viajar de moto. É impressionante a facilidade com que ela nos leva em determinados lugares e a capacidade que tem de proporcionar pequenas aventuras. 

Inté.


   Em respeito ao Planeta, apoio ao Programa Jovem Meio Ambiente e Inclusão Social (PJMAIS),
esta viagem foi neutralizada e leva este selo – Árvores Plantadas – 03

Viagem realizada em:  25/06/11
 Tipo de viagem:  Bate e volta ou final de semana
 Quilometros Rodados  220KM
 Horários  Ida: Saída: 9h30  Volta: 18h
 Despesa Combustível  R$ 50,00 – Pedágio R$ 1,30 (ida 0,65 e volta 0,65)
 Despesa Alimentos  Almoço: R$ 45,00
 Classificação da Cidade  Em desenvolvimento para receber o turista, tanto na zona rural como na cidade.