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Aiuruóca – Alfavaca, alguém aí sabe o que é? E Capuchinha? Pesquisar no Google pra que se você pode conhecer pessoalmente? Esta é a vantagem de passar alguns dias na fazenda junto de pessoas dispostas a mostrar e ensinar tudo o que sabem


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  VERSÃO PILOTO

Partindo de São Paulo são 360 quilômetros até a cidade de Aiuruóca-MG, pelas Rodovias Ayrton Senna, Carvalho Pinto, Dutra até a cidade de Cruzeiro, depois siga pelas Rodovias SP 062, MG 158, BR 354 e BR 267.

ESTRADAS
As rodovias Ayrton Senna e Carvalho Pinto dispensam apresentações, a Dutra merece atenção pelo alto fluxo de caminhões. De Cruzeiro até Aiuruóca as estradas são para curtir, esqueça a pressa e aprecie o visual. Aproveite o ótimo asfalto e se delicie com as curvas. De Aiuruóca até a Fazenda São Pedro são quatorze quilômetros por estradas de terra, mas não se preocupe, as estradas estão em boas condições, tanto que fomos com uma Honda Goldwing, sem problemas.
Outra opção para se chegar a fazenda é por Cruzília, que é mais perto, mas optamos por conhecer Aiuruóca.

Quinta-feira – São Paulo / Fazenda São Pedro – Aiuruóca-MG
Nossa proposta em Aiuruóca foi conhecer e aproveitar tudo o que a Fazenda São Pedro oferece, nesses dias tentarei descrever todas nossas atividades e sensações vividas.
Como chegamos na quinta-feira às 22h a única coisa que pudemos fazer foi cumprimentar a Dona Neusa e dormir, porque a vida na fazenda começa bem cedo.

Sexta-Feira
Acordamos às 6:30h na Fazenda São Pedro com uma discussão bem debaixo da janela do nosso quarto, parecia até uma rebelião de aproximadamente trinta vacas na fila da ordenha, algumas diziam:
– Múúúú,
Outras retrucavam:
– Óóóóó
E até alguns bezerros entravam na conversa das adultas e davam sua opinião:
– Bééélllll.
Imagino que a discussão seria para ver quem colocaria primeiro as tetinhas nos sugadores de leite.
E, como somos muito curiosos, escovamos os dentes e antes mesmo de tomar café fomos tentar apaziguar a situação.
Chegando lá vimos que não se tratava de nenhuma revolta ou motim das tetudas, era apenas uma conversa matinal, coisas de comadres.
Mas já que eu estava lá, aproveitei para fazer uma coisa que eu nunca tinha feito na minha vida de paulistano, tirar o meu próprio leite do café da manha direto da fonte, e com todo o respeito, porque o namorado da tetuda, que estava ali perto, tem um par de chifres de impor respeito a qualquer um.
Depois de muito estica e puxa na teta da vaca, fomos tomar o café da manhã e ter o nosso primeiro dedo de prosa com a Dona Neusa, dedo de prosa que se transforma numa mão inteira se não tirar a Débora de perto.
Enquanto isso fui até o canil soltar os cachorros e me apresentar aos meus novos amigos, o Grandão, a Velhinha, o Cara Chata e o Manquinho, que me acompanhariam durante todo o dia.
Depois de aproveitar o lago para dar umas voltinhas de caiaque, tratamos de alimentar as galinhas brasileiras e de angola.
E, como ninguém é de ferro, resolvemos descansar um pouco a beira da piscina ouvindo as histórias do Seu Fábio, que nasceu e cresceu na fazenda, assim como seu avô, bisavô, trisavô até o sextavô.
No meio da história ouvimos o soar de um sino, era Dona Neusa avisando que o almoço estava pronto.
– Ô vida dura essa da roça!
Depois de almoçar uma típica comidinha caseira da fazenda, alguns foram dormir (Seu Fábio), enquanto isso eu a Débora, Dona Neusa e a cachorrada fomos fazer a digestão dando uma caminhada pela fazenda.
Na volta, como me deu um pouco de sede, resolvi chupar algumas laranjas debaixo do pé da laranjeira, na companhia de algumas galinhas (brasileiras e angolanas) e de alguns patos também, todos muito simpáticos.
Finalzinho de tarde, nada melhor do que sentar na varanda e aproveitar para por as conversas em dia.
Enquanto isso resolvi tomar um banho porque nem os meus amigos caninos estavam mais querendo ficar ao meu lado, afinal o dia tinha sido intenso.
Logo depois do banho o jantar já estava sendo servido, e mais uma rodada de conversação sendo iniciada, mas só até às 21h porque a vida na fazenda começa cedo.Amanhã tem mais.

Sábado
Amanheceu, e desta vez não me deixei enganar pelo bate papo das vacas, mas mesmo assim fui dar uma olhada na ordenha, é impressionante como elas são sistemáticas, logo que o dia amanhece já começam a se reunir próximo ao curral, e sob o comando do João e do Mulico, funcionários da fazenda, cada uma vai direto para sua baia para comer sua ração matinal enquanto é ordenhada.Logo após o café da manhã fomos fazer uma cavalgada pela fazenda, acompanhados pelo João, que durante todo o percurso ia nos mostrando e comentando sobre cada espécie de árvore, Jacarandá, Jequitibá, Pereira, Maçaranduba até os lindos Ipês amarelos, que mesmo já não estando totalmente floridos, ainda assim são deslumbrantes.Depois de conhecer algumas árvores, que até então eu só conhecia em forma de móveis (infelizmente), continuamos nosso passeio, encontramos alguns potrinhos que eram filhos do cavalo que o João estava montando o Itambé, e mais para frente outros cavalos que também eram filhos do Itambé, esse Itambé é uma potencia.Como cavalgar da uma certa fome, voltamos para a sede da fazenda para mais um almoço regado de bastante bate papo com o Seu Fábio e Dona Neusa, e na sequência uma pausa para uma dormidinha na rede, porque afinal ninguém é de ferro!A tardezinha saímos para conhecer uma cachoeira e ficar observando a variedade de pássaros que vivem na região, dentre eles o que mais chama a atenção, sem dúvida, é o bicudo tucano, que costuma se alimentar no abacateiro que fica nos fundos da casa.Mais um final de dia típico da fazenda, hora do banho, de tomar uma cachacinha observando o Sol se pôr e aguardar o soar do sino chamando para o jantar, depois brincar de contar as estrelas no céu até o sono chegar.Coisas que parecem muito simples de se fazer, mas que na verdade preservam a essência da nossa vida.

Domingo
Dia de voltar para casa. Depois de mais um café da manhã é chegada à hora das despedidas:Das conversas com o Seu Fábio, dos “causos” da Dona Neusa, da divertida e amistosa cachorrada, da turma das vacas, da gang das galinhas de angola, do belo e tranquilo visual da varanda da cozinha. Sem dúvida essa fazenda vai deixar saudades.Chegou a hora de enfrentar os quase quatrocentos quilômetros de estrada até São Paulo.Que pena que são só quatrocentos! Isso é o que sente quem viaja numa Honda Goldwing, mas isso deixo para comentar na edição de Outubro da Revista Duas Rodas.
A Fazenda São Pedro é de 1750, são trezentos hectares de área verde e um casarão em estilo colonial muito bem preservado pela família. É bom ressaltar que a Fazenda São Pedro não é mais um daqueles hotéis fazenda, como os que já conhecemos. É uma Fazenda que recebe hospedes, e isso faz toda a diferença. Ter a oportunidade de conhecer o dia-a-dia de uma fazenda, de fazer todas as refeições ouvindo histórias contadas pelos próprios personagens, de se hospedar no casarão sede, e passar alguns dias como se fosse da família, sem dúvida essa foi uma experiência que gostei muito de ter tido e que deixará saudades. Mas, como esse é um dos melhores sentimentos para se guardar, ficará guardado em meu coração.

Até a volta!



  VERSÃO GARUPA

Quinta feira,
São Paulo estava em estado de atenção em relação a umidade do ar. Na marginal dava pra ver a camada cinza que envolvia a cidade. Foi constatado como a semana mais poluída do ano. A seca estava realmente preocupante. Na garupa de uma Honda Goldwing consegui ver um pouco melhor minha cidade. O contraste na arquitetura, nas pessoas, nos meios de transportes deixa tudo muito interessante. Pensei, o Brasil é incrível por este motivo, imagina se tudo fosse tão organizado e com a mesma aparência, não teria graça nenhuma. A minha tristeza era olhar pro lado e ver o rio com aquela aparência horrível. Será que um dia será diferente? Enquanto isso não muda, estava curtindo minha primeira experiência na garupa, ou melhor, na poltrona extra, super, hiper confortável de uma Goldwing. Realmente é uma moto para viajar a dois. Esta garupa desocupada é um desperdício. A impressão que tive é que estava na sala de um cinema e na minha frente cenas de um filme passava pelos enormes espelhos retrovisores, lembrando a tela de uma TV de LCD. Não via a hora de pegar a estrada para sentir um pouco mais de liberdade e assim poder ter ideia da potencia desta moto. Sempre tive um pouco de preconceito devido ao tamanho e ao visual, mas sinceramente, a garupa é sensacional, principalmente se a viagem for longa e em boas estradas de asfalto. Este é também um contraste, se for pensar que só andamos em moto “Big Trail”. E por falar em contraste, vamos sair de uma vida totalmente urbana para uma vida rural, imagina o quanto esta viagem vai ser interessante. Estou animadíssima pra ver e experimentar estas diferenças e depois poder relatar com os mínimos detalhes.

Sexta-Feira
Chegamos por volta das 22h na Fazenda e lá estava Dona Neusa nos aguardando, preocupada, pensando na hipótese de nos perdermos pelo caminho, mas correu tudo certo e sem problemas conseguimos chegar bem, sem erros, pois a estrada estava bem sinalizada. Fomos dormir logo porque no dia seguinte tínhamos a intenção de vivenciar como é o dia na fazenda. Quem nos acordou não foi o celular ao lado da cama e sim o galo músico, como é conhecido na fazenda.Aí vem mais um contraste, se estivéssemos na cidade, obrigatoriamente escolheríamos nosso melhor sapato e roupa pra sairmos para trabalhar. Aqui é completamente diferente, pegamos nossa roupa e sapato mais velhos e sem se preocupar com a aparência fomos para o barracão ver a ordenha das vaca, afinal de contas, o que elas poderiam reparar? Já estou gostando! Toda esta simplicidade me fez sentir muito a vontade e esta é a intenção desta viagem. Quando pensamos em visitar uma fazenda fugimos completamente da ideia de Hotel Fazenda, da proposta de hospedagem com luxo, sofisticado e moderno. Queríamos exatamente o que encontramos aqui na Fazenda São Pedro, sossego, simplicidade, aconchego, amizade, realidade, e boa prosa.
Todos a mesa no café da manhã como se fosse uma família, nada de mesas separadas. Frutas do pomar colhidas naquela semana, pão de queijo assado na hora e o delicioso café feito no fogão à lenha.

O dia foi incrível, aquele friozinho da manhã e logo mais tarde um sol radiante e convidativo para uma caminhada. Passeio de caiaque no lago com direito a carona para uma “perereca” intrusa e logo mais tarde tratar das galinhas no terreiro, nesta hora o Zé sugeriu, posso levar sal e pimenta? Acho que ele já estava ficando com fome.

Na hora do almoço, verduras colhidas da horta e um arroz e feijão que seria impossível não repetir. Ah, como isso faz bem pra vida. O mais gostoso é o “converse” depois de uma refeição regada a criatividade de suco de frutas criados pela dona Neusa ou o famoso cafezinho mineiro. O mais divertido era ficar tentando adivinhar do que era feito o suco e depois de diversas tentativas sem sucesso, ela acabava nos falando e surpreendendo. Experimentei um que se fosse dito antes de eu tomar, com certeza não tomaria, mas não vou dizer qual é, para saber o segredo tem que vir, ver e fazer as mesmas tentativas e assim aguçar os sentidos, sabe, estes que a gente as vezes esquece de usar e que na zona rural eles obrigatoriamente reaparecem.

Hora de caminhar pela fazenda, e não poderia faltar a companhia prestativa de Dona Neusa, que estava sempre disposta a nos deixar a vontade e nos mostrar tudo o que podia e que por sinal nos presenteou com o visual de uns Ipês amarelos lindos.

Volta pra casa e mais prosa com o Sr. Fábio, proprietário da fazenda, que adora falar sobre política, árvores e histórias dos antepassados. Dono de um vasto conhecimento e de uma boa leva de histórias da região, afinal ele é a sexta geração de uma família que no passado era proprietária de muitas terras por aqui. Eles compraram esta fazenda em 1974, reformaram o casarão e depois de um tempo resolveram abrir para o turismo e aproveitam este momento para mostrar ao hóspede exatamente como é a vida rural, como é enfrentar o dia-a-dia de uma forma simples, sem consumismo, tentando produzir o máximo para viver, para ser mais saudável e tranquilo longe dos grandes centros. Como diz sabiamente dona Neusa, o shopping que de vez em quando ela dá uma passadinha é a horta. Criatividade e entusiasmo são ingredientes essenciais para quem viveu muitos anos em São Paulo e hoje com certeza não acostumaria mais, pois aqui eles tem muito o que fazer e aprender, veja por exemplo, depois de muitos anos eles descobriram que a vaca não tem os dentes na frente na parte superior, e o que é melhor, a gente tinha o bicho bem na hora para tirar a prova.

Hora da “janta”, quer ajudar a pôr a mesa? Fique a vontade, a casa é sua, pois é assim que a gente se sente aqui, como se fosse da família.

Sábado
Alfavaca, alguém aí sabe o que é? E Capuchinha? Pesquisar no Google pra que se você pode conhecer pessoalmente? Esta é a vantagem de passar alguns dias na fazenda junto de pessoas dispostas a mostrar e ensinar tudo o que sabem. Que tal um licor de jabuticaba? Uma delícia e é preparado aqui na roça pela Dona Neusa e degustado pelos hospedes que com certeza irão levar uma garrafa para casa. Mel, própolis, doce de leite também são alguns dos produtos a venda na Fazenda.
Hoje nossa programação inclui cavalgada com um dos funcionários, o Sr. João, nascido e crescido na região e grande conhecedor das árvores. Nos apresentou o Jacarandá, o Jequitibá e falou muito sobre sua profissão. Aproveitei para perguntar, pois ele tem orgulho e gosta muito do que faz, dá até gosto ouvir. A paixão pela natureza e pelos animais o fez ficar bem longe da cidade grande, longe do congestionamento que hoje se resumia somente a três cavalos e umas vacas pelo caminho.
Voltamos bem na hora do almoço, que por sinal já estava prontinho nos esperando. Todos a mesa, já parou pra pensar a última vez que você fez isso? E se estiver com a família toda fica melhor ainda. O difícil é levantar da mesa, porque a prosa engata e dá uma peninha interromper, só vale a pena porque a gente sabe que tem uma rede esperando na varanda e pra completar o fundo musical, diversos pássaros vem cantar ao nosso redor. Depois da soneca, caminhada pela fazenda com o Sr. Fábio para conhecer a cachoeira, mais espécies de arvores e ervas e também ver os cães se esbaldarem na água. Aqui é bem divertido, se observar existem diversas gangues, tem a dos galináceos, dos equinos, dos bovinos e não poderia faltar a dos caninos. São quatros cachorros divertidíssimos, Amanda, Barack, Eros e o Drops, cada um com idade diferente do outro, tem até um especial que não tem movimento nas pernas traseiras e nem por isso deixa de participar das caminhadas, um exemplo a ser seguido.Os proprietários são apaixonados por eles e tem até um canil onde eles vendem filhotes.Quando eles contam as histórias dos atuais e antigos cachorros, percebemos o quanto eles são companheiros e quantas saudades eles deixam quando partem. E é assim que vou me sentir quando for embora, com muitas saudades. Mas como ainda estou aqui, vou aproveitar até os últimos instantes. A noite chega e por que não apreciar as estrelas da varanda tomando uma pinguinha ou um licor? Aliás, se quiserem saber quantas estrelas têm a hospedagem rural São Pedro é só ter paciência de contá-las a noite, assim brinca Dona Neusa. Depois de estimular o apetite, hora de jantar e trocar mais experiências.

Domingo
Hora de partir e deixar coisas importantes para trás. Coisas que não serão esquecidas. Sair do contraste e voltar ao tom que se costuma ver, sentir e também apreciar, por que não? O dia-a-dia na cidade também é muito interessante, mas só podemos conhecer o outro lado se nos dermos a oportunidade. Variar e permitir experiências novas são extremamente gratificantes. Baixar expectativas e aceitar o diferente é essencial para o crescimento espiritual. A natureza nos oferece explicações para muitas coisas que temos dúvidas, mas é necessário que estejamos junto dela. Tenho aprendido muitas coisas nestas andanças e cada dia que passa tenho mais certeza que o que a gente leva da vida são os conhecimentos adquiridos nestes anos e que não é nada mais e nada menos que troca, isso mesmo, temos que aprender e ensinar e isso é muito rico. Tudo que aprendi com o Sr. Fábio e a Dona Neusa nestes dias ficará gravado pelo resto de minha vida.

Só ajudou a reforçar meus valores e a me fazer uma pessoa melhor. Terra é vida, é mãe, é acolhedora. Estar em contato com a terra é se nutrir. Vi isso pelos Ipês amarelos, os quais não cansamos de tirar fotos, e que apesar da seca, estava lindo florindo os campos.

Vi também no Eros, um cachorro com deficiência nas pernas traseiras e que com todo esforço procurava estar sempre junto e demonstrar felicidade. E assim é a vida, sempre nas dificuldades a gente acha um jeito de torná-la melhor, mais florida, mais encantadora, porque este é o nosso dever como ser humano. Vou sentir saudades de ver o Zé brincando com os cachorros, dos macacos, do tucano que me deu a chance de fotografá-lo de perto, dos pássaros, das caminhadas despreocupadas pela estrada, do descanso na rede e de tudo que fiz nestes últimos dias. Escreveria muito mais, mas cada linha escrita só limitaria o que senti, porque nem tudo é possível relatar.

A impressão que tive foi que fiquei em casa de parentes muito queridos e a hospitalidade foi sem dúvida o marco principal da Fazenda São Pedro. Lembro até do Sr. Fábio pedindo licença para ver a construção da horta nova e dizendo “fique a vontade, a casa é de ocêis”. Quer hospitalidade melhor?

Bença Dona Neusa e Seu Fábio…


 
Viagem realizada em: 26/08/2010 a 29/08/2010
Quilômetros Rodados 865 km (ida e volta)
Despesa Combustível R$ 120,00 – (combustível e pedágio)
 Despesa Hospedagem Fazenda São Pedro – R$ 200,00 – pensão completa
Consultar valores para a algumas datas comemorativas e para grupos
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