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Paranapiacaba – Pra quem mora em São Paulo como nós, Paranapiacaba é um destino legal para um bate volta, para quem gosta de fazer trilhas a pé ou de moto, para quem quer conhecer um pouco da história de uma velha vila inglesa de funcionários da estrada de ferro, ou ainda, no nosso caso, para relembrar as trilhas de moto que fazíamos por lá, bons tempos, muita diversão, muito suor e muita lama.


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  VERSÃO PILOTO

COMO CHEGAR

Paranapiacaba fica a aproximadamente 60 km de São Paulo pela Rodovia Anchieta, seguindo em direção a Rio Grande da Serra.

ESTRADA

A Anchieta é uma boa estrada e na sequência as rodovias que beirão a represa são bem pavimentadas e com belo visual, principalmente se o dia estiver bonito.

O QUE FAZER

Pra quem mora em São Paulo como nós, Paranapiacaba é um destino legal para um bate volta, para quem gosta de fazer trilhas a pé ou de moto, para quem quer conhecer um pouco da história de uma velha vila inglesa de funcionários da estrada de ferro, ou ainda, no nosso caso, para relembrar as trilhas de moto que fazíamos por lá, bons tempos, muita diversão, muito suor e muita lama.
Chegávamos cedo no bar da Lú, famoso ponto de encontro de trilheiros, onde deixávamos o carro e a carreta estacionados, depois de entrar no equipamento de segurança (botas, colete, joelheiras, cotoveleiras e outros), tomávamos um café da manhã reforçado, incluindo a maravilhosa coxinha da Lú, no bom sentido, é claro.
E, dali partíamos com nossas motos para encarar as diversas trilhas que cortam toda a região, de preferência as que estivessem mais molhadas, ou barreadas. Algumas delas passavam por Paranapiacaba e na volta, sempre verde de fome, almoçávamos no bar da Zilda, outro famoso point de trilheiros.
Dessa vez não dava para reviver todas as nossas aventuras com a GS, mas algumas nós conseguimos fazer, como chegar no bar da Zilda verde de fome e almoçar e voltar por um trecho de terra que costumávamos fazer até o bar da Lú, depois de um dia de muito suor e barro até o pescoço.
Bons tempos, boas experiências, que deixam saudades e muitos aprendizados.



  VERSÃO GARUPA

Sábado, feriado e nada em mente para fazer.
Tem dia que parece que nada vai acontecer, mas de repente surgem diversas idéias e a colocamos em prática. Quando vemos, terminou o dia e muitas coisas foram realizadas. Foi assim neste 9 de |julho.
Primeiro pegamos a moto e demos uma volta pelo centro de São Paulo, incrível, todas as lojas abertas. São Paulo é uma cidade que não para, então por que ficarmos parados?
Resolvemos de última hora dar um pulinho em Paranapiacaba e matarmos a saudade das nossas épocas de moto de trilha. Fomos por Mauá e saímos em Ribeirão Pires, mas ainda prefiro ir pela Anchieta, sair no Riacho Grande e depois seguir para lá.

Chegamos por volta das 14 horas, o dia estava com o céu de brigadeiro, azulzinho, sem nenhuma nuvem. Passamos com a moto em cima da ponte para chegar do outro lado da cidade. Se não quiser é só dar a volta pela estrada que se chega lá. É importante conhecer porque é ali que fica a parte histórica. Não sei quase nada sobre o local. Pensei que chegando lá teríamos um guia para nos explicar, mas não apareceu nenhum.
Ok, mas mesmo assim resolvemos matar a fome no bar da Zilda e depois dar uma voltinha pela cidade. O Zé sabia alguma coisa então me disse que era uma vila ferroviária inglesa no meio da Serra e que na época eles estavam com saudades da terra natal e resolveram construir uma réplica do Big Ben. Infelizmente não o conheço, mas se for uma réplica passei a conhecer um pouco. Passeando pela cidade vi muitos turistas orientais. Fazia mais ou menos uns oitos anos que passei pela vila e pelo que vi não mudou muito. Sei que é patrimônio histórico e pertence ao município de Santo André.

Antigamente muitas pessoas iam para lá para fazer trilhas a pé. Hoje não sei como está esta parte ecológica. Como chegamos tarde e sem pesquisar o que fazer, demos uma volta e descobrimos uma Maria Fumaça que faz um passeio de 700m pela vila (R$ 5,00pp) e leva até o Museu (R$ 2,00pp). Não está tão conservada, mas pra quem nunca andou de Maria Fumaça, dá para ter uma ideia. Aliás, enquanto ficamos por lá, seu apito sempre anunciava a sua existência que é inconfundível. Logo na entrada, perto da ponte, a cidade tem mais movimento por causa dos bares, mas um pouco adentro, podemos ver uma área mais conservada. Na minha opinião, deveria estar em melhores condições para receber o turista, mas como tudo no Brasil e deixado de lado e mal explorado, deixa sempre a desejar. Tenho certeza que se fosse bem preservada e restaurada, estaria super lotada, principalmente no inverno, por se tratar de uma região bem fria. Não estou bem certa, mas já ouvi falar que no inverno eles fazem um Festival. O que mais gosto por aqui são as serras que circundam a Vila. Dá um certo charme. Vimos muitas ruínas de vagões de trens. Acho bem interessante andar a pé para poder ver as casas construídas na época e conhecer um pouco mais da história que estão explicadas nas placas.

Antigamente não tinha tantos bares, hoje, caminhando pela cidade pude ver que montaram alguns simples restaurantes e algumas lojas de artesanato. Vi também alguns ateliês de arte, mas como precisávamos vir embora, deixamos para conhecer um outro dia, mesmo porque é muito próxima a São Paulo, cerca de 30 minutos saindo da zona sul.
Pra variar, a adventure não poderia deixar de pegar estrada de terra. Ao invés de voltar pela ponte, voltamos um trecho muito bom de chão de terra. Esta é a parte que mais gosto, lembro que há oito anos atrás passávamos todo equipado e nos divertíamos muito com as motos off road. Bons tempos aquele. Aprendi muito e tive experiências interessantíssimas. Um dia, quando tiver oportunidade, conto aqui no Motoa2. Pensa que acabou? Nananinannão… Chegamos e ainda saímos para pedalar, fazer jus ao Bikea2. Como a ciclovia estava fechada, pedalamos pelo parque Ibirapuera, que por sinal está cada vez melhor. Percebemos hoje que a parte de iluminação nova já está toda funcionando, nenhum fio externo, todos no subterrâneo. Seria ótimo se todos os lugares fossem assim, as fotos ficariam muito mais bonitas e a vista dos pontos turísticos também. Viu como dá para fazer um montão de coisas num pequeno feriado? É só ter vontade e imaginação.

Inté.


  Em respeito ao Planeta, apoio ao Programa Jovem Meio Ambiente e Inclusão Social (PJMAIS),esta viagem foi neutralizada e leva este selo – Árvores Plantadas – 01

 Viagem realizada em:  09/07/11
 Tipo de viagem:  Bate e volta
 Quilômetros Rodados  110KM
 Horários  Ida: Saída: 13h  Volta: 16h
 Despesa Combustível  R$ 25,00
 Despesa Alimentos  Almoço: R$ 30,00
 Classificação da Cidade  Deveria estar mais preparada para receber o turista